O Bom Educador
Sabe-se que para atrair a tenção dos alunos é preciso vários requisitos. E acima de tudo o bom educador necessita ser um ator , um artista, pois desempenha vários papéis.Uma das formas de ser bem sucedido é cativar a emoção do aluno, antes da razão.Caso precise criticar, que elogie primeiro. Outra característica importante que o bom educador precisa cultivar é o bom humor.
Educador mal humorado não tem ipobe.Precisa falar com tom de voz alternado, gesticular, escrever e desenhar no quadro, usar a arte cênica.O bom educador é aquele que desperta no aluno a vontade de conhecer coisas novas, de criar e se envolver na seu próprio crescimento intelectual.
E segundo Jose Manuel Moran "O educador não precisa ser “perfeito” para ser um bom profissional. Fará um grande trabalho na medida em que se apresente da forma mais próxima ao que ele é naquele momento, que se “revele” sem máscaras, jogos. Quando se mostre como alguém que está atento a evoluir, a aprender, a ensinar e a aprender. O bom educador é um otimista, sem ser ‘ingênuo”. Consegue “despertar”, estimular, incentivar as melhores qualidades de cada pessoa."
(Trecho do livro A educação que desejamos: novos desafios e como chegarlá,p.79)
http://www.eca.usp.br/prof/moran/sucedido.htm
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Atividade a distância 1- pag.46
Trabalhando as Tecnologias na Escola.
A formação de educadores para a incorporação da TIC - tecnologia de informação e comunicação à prática pedagógica parte dos mesmos pressupostos da formação para a mudança integrados à apropriação e utilização pedagógica da TIC, de modo que o formando tenha condições de desenvolver crítica e reflexivamente um estilo próprio de atuar com a tecnologia.
A formação contextualizada de educadores para o uso da tecnologia de informação e comunicação ocorre integrada com o tempo e espaço da instituição educacional e origina-se na e da prática do profissional. Porém, isso não significa realizar-se fisicamente na instituição educacional. A formação concretiza-se na imersão de formandos e formadores na realidade da instituição. As necessidades da formação emergem do contexto educacional no qual se busca desenvolver uma cultura que permita ao educador tornar-se um agente de mudança de sua própria atuação e de seu contexto.
A formação continuada para a incorporação da tecnologia de informação e comunicação na escola prepara os formandos em conhecimentos teórico-educacionais, conhecimentos e habilidades no domínio da tecnologia e atitudes que favoreçam o desenvolvimento da prática reflexiva, da capacidade crítica, da compreensão de que cada indivíduo produz conhecimento, bem como a valorização do ser humano em sua multidimensionalidade (cognitiva, afetiva, histórico-social e ecológica) e a compreensão de que todos podem se tornar agentes de mudança.
Nas atividades de formação de educadores, esses se colocam na situação de aprendizes mergulhados em ambientes de aprendizagem informatizados. A tecnologia é utilizada para promover a interação entre todos os participantes (formandos e formadores), propiciar o desenvolvimento da autonomia no uso da tecnologia e na busca de informações, bem como a construção de conhecimentos de distintas áreas do saber, para a compreensão, representação e resolução de um problema contextual ou para o desenvolvimento de um projeto. Ao mesmo tempo, analisam as atividades desenvolvidas, o papel assumido pela tecnologia em uso, pelo mediador da atividade e pelo aprendiz.
O educador é convidado a recontextualizar as atividades experienciadas em sua formação, para sua prática profissional. O professor recontextualiza a vivência da formação para sua atuação em sala de aula, usando o computador com seus alunos. Essas práticas recontextualizadas são apresentadas ao grupo em formação, cuja reflexão propicia a busca de teorias para melhor compreendê-las e reconstruí-las. Desta forma, a teoria ilumina a compreensão e reelaboração da prática, assim como a prática refletida conduz à reconstrução da teoria.
Quando a tecnologia começa a adentrar os espaços educacionais há um momento em que seu uso apresenta-se como prática de um pequeno grupo de educadores e alunos. Esses autores de primeira mão vão gradativamente conquistando outros parceiros, até que exista um contingente de profissionais e de alunos trabalhando, o que induz a inserir tais práticas como uma das atividades inovadoras contempladas no projeto político-pedagógico da instituição e assumidas pela coletividade.
Portanto, a formação de educadores na ação é contextualizada nas experiências, conhecimentos e práticas do formando, que tem a oportunidade de inserir a tecnologia em sua prática, rever e reelaborar a sua prática, colocando-a como foco da própria formação. Os formadores são parceiros dos educadores com os quais compartilham práticas e reflexões. Trata-se de uma formação que se desenvolve na transversalidade do currículo; inter-relaciona formação-ação, ação-reflexão, realidade-conteúdo, homem-máquina, arte-tecnologia, teoria-prática.
A formação de educadores para a incorporação da TIC - tecnologia de informação e comunicação à prática pedagógica parte dos mesmos pressupostos da formação para a mudança integrados à apropriação e utilização pedagógica da TIC, de modo que o formando tenha condições de desenvolver crítica e reflexivamente um estilo próprio de atuar com a tecnologia.
A formação contextualizada de educadores para o uso da tecnologia de informação e comunicação ocorre integrada com o tempo e espaço da instituição educacional e origina-se na e da prática do profissional. Porém, isso não significa realizar-se fisicamente na instituição educacional. A formação concretiza-se na imersão de formandos e formadores na realidade da instituição. As necessidades da formação emergem do contexto educacional no qual se busca desenvolver uma cultura que permita ao educador tornar-se um agente de mudança de sua própria atuação e de seu contexto.
A formação continuada para a incorporação da tecnologia de informação e comunicação na escola prepara os formandos em conhecimentos teórico-educacionais, conhecimentos e habilidades no domínio da tecnologia e atitudes que favoreçam o desenvolvimento da prática reflexiva, da capacidade crítica, da compreensão de que cada indivíduo produz conhecimento, bem como a valorização do ser humano em sua multidimensionalidade (cognitiva, afetiva, histórico-social e ecológica) e a compreensão de que todos podem se tornar agentes de mudança.
Nas atividades de formação de educadores, esses se colocam na situação de aprendizes mergulhados em ambientes de aprendizagem informatizados. A tecnologia é utilizada para promover a interação entre todos os participantes (formandos e formadores), propiciar o desenvolvimento da autonomia no uso da tecnologia e na busca de informações, bem como a construção de conhecimentos de distintas áreas do saber, para a compreensão, representação e resolução de um problema contextual ou para o desenvolvimento de um projeto. Ao mesmo tempo, analisam as atividades desenvolvidas, o papel assumido pela tecnologia em uso, pelo mediador da atividade e pelo aprendiz.
O educador é convidado a recontextualizar as atividades experienciadas em sua formação, para sua prática profissional. O professor recontextualiza a vivência da formação para sua atuação em sala de aula, usando o computador com seus alunos. Essas práticas recontextualizadas são apresentadas ao grupo em formação, cuja reflexão propicia a busca de teorias para melhor compreendê-las e reconstruí-las. Desta forma, a teoria ilumina a compreensão e reelaboração da prática, assim como a prática refletida conduz à reconstrução da teoria.
Quando a tecnologia começa a adentrar os espaços educacionais há um momento em que seu uso apresenta-se como prática de um pequeno grupo de educadores e alunos. Esses autores de primeira mão vão gradativamente conquistando outros parceiros, até que exista um contingente de profissionais e de alunos trabalhando, o que induz a inserir tais práticas como uma das atividades inovadoras contempladas no projeto político-pedagógico da instituição e assumidas pela coletividade.
Portanto, a formação de educadores na ação é contextualizada nas experiências, conhecimentos e práticas do formando, que tem a oportunidade de inserir a tecnologia em sua prática, rever e reelaborar a sua prática, colocando-a como foco da própria formação. Os formadores são parceiros dos educadores com os quais compartilham práticas e reflexões. Trata-se de uma formação que se desenvolve na transversalidade do currículo; inter-relaciona formação-ação, ação-reflexão, realidade-conteúdo, homem-máquina, arte-tecnologia, teoria-prática.
Atividade a distância 4 pag.68
TRANSFORMANDO TEXTOS ORAIS EM ESCRITOS
A transformação de textos orais em textos escritos é uma atividade eficaz para mostrar aos alunos a diferença entre estas duas modalidades da língua. Como se sabe, a língua falada difere da língua escrita em vários aspectos, embora possamos considerá-las, de acordo com a hipótese defendida por Luiz Antônio Marcuschi (em seu livro Da fala para a escrita - atividades de retextualização, 5ª ed., Editora Cortez), como diferenças que "se dão dentro do continuum tipológico das práticas sociais de produção textual e não na relação dicotômica de dois pólos opostos, [...] daí surge um conjunto de variações, não uma simples variação linear. [...] As diferenças entre fala e escrita são frutiferamente vistas e analisadas na perspectiva do uso e não do sistema, não considerando o código, mas os usos do código".Por isso, a atividade que iremos propor é de extrema importância, pois ressalta a diferença entre ambas as modalidades de uso da língua, sem deixar de levar em consideração as observações feitas acima, além de mostrar que a língua escrita não é mera transcrição da língua falada.
Objetivos
1) Levar os alunos à compreensão dos aspectos diferenciadores da língua falada em relação à língua escrita;
2) A partir das atividades de retextualização, evitar que os alunos mantenham, na escrita, aspectos ligados à fala, como repetições desnecessárias (pelo menos para a escrita, pois se sabe que a repetição não é pura gratuidade na língua falada);
3) Capacitar os alunos a distinguir conectivos e elementos coesivos próprios de textos orais dos de textos escritos;
4) Fazer como que os alunos reconheçam as diferenças entre o uso da pontuação própria da escrita e as marcas de entoação e pausas inerentes à fala.
Estratégias
1) A partir de textos orais transcritos pelos alunos (veja o plano de aula Português - Gravar e transcrever), peça a eles que iniciem a atividade de retextualização, eliminando do texto as marcas estritamente interacionais, hesitações, e partes de palavras (estratégia de eliminação baseada na idealização lingüística). Desaparecem as hesitações: ah..., eh, ...e..., o.., dos..., etc. E também os marcadores conversacionais lexicalizados: né, sabe, bom, bem, assim, tipo assim, certo, viu, entendeu, que acha, hã, hum, etc.;
2) Introdução da pontuação com base na intuição fornecida pela entoação das falas (estratégia de inserção em que a primeira tentativa segue a sugestão da prosódia). A prosódia vem marcada geralmente por três pontos: (...). Essa operação surge como um primeiro mecanismo de inserção da representação sonora que é marcada na escrita pela pontuação;
3) Retirada de repetições, reduplicações, redundâncias, paráfrases e pronomes egóticos (estratégia de eliminação para uma condensação lingüística). Essas eliminações são, na verdade, a eliminação de certos itens lexicais, sintagmas, orações ou estruturas que estão a mais no texto, elementos sentidos como desnecessariamente reduplicados. A retirada desses elementos em conjunto gera a necessidade de reformulações parafrásicas. O texto certamente sofre alterações na estrutura sintática. Os pronomes egóticos (eu, nós) em função de sujeito são eliminados. Pelo fato de o morfema verbal marcar a pessoa do verbo, eles se tornam redundantes;
4) Introdução da paragrafação e pontuação detalhada sem modificação da ordem dos tópicos discursivos. Introdução da paragrafação e pontuação detalhada sem modificação da ordem dos tópicos discursivos (estratégia de inserção). A questão do parágrafo não se acha necessariamente ligada à pontuação, pois diz respeito a uma decisão de agrupamento do conteúdo por critérios. Geralmente, a paragrafação surge da necessidade de se agrupar um novo conjunto temático.
5) Introdução de marcas metalingüísticas para a referenciação de ações e verbalização de contextos expressos por dêiticos (estratégia de reformulação, objetivando explicitude);
6) Reconstrução de estruturas truncadas, concordâncias, reordenação sintática, encadeamentos (estratégia de reconstrução em função da norma escrita). Essas duas operações geralmente são processadas ao mesmo tempo. Aqui já se iniciam os processos de transformação propriamente. Faz-se necessário aplicar as atividades de substituição e reorganização de natureza pragmática e morfossintática. A atenção volta-se para a regularização sintática e explicitação dos referentes. Por isso, as noções de completude, regência e concordância devem-se voltar para as regras da escrita.
7) Deve-se estar atento para a concordância entre sujeito e verbo, substituição de sujeitos como "a gente vamos" por equivalentes. Preenchimentos de frases inacabadas, típicas da fala. Eliminação de pronomes sujeitos repetidos e uso da anáfora pronominal sempre com antecedente explícito. Um dêitico como (esse, esta, aqui, lá, etc.) devem estar ligados a um referente no texto. Seu referente deve ser reconhecido no texto. Também, a evidência de preferência de estruturas coordenadas e subordinadas típicas da escrita. Segundo Marcushi, "a fala vai seqüenciando adendos à direita do núcleo verbal, no fluxo do pensamento que é formado on line - em tempo real; a escrita prefere agrupar os elementos à esquerda do núcleo verbal".
A transformação de textos orais em textos escritos é uma atividade eficaz para mostrar aos alunos a diferença entre estas duas modalidades da língua. Como se sabe, a língua falada difere da língua escrita em vários aspectos, embora possamos considerá-las, de acordo com a hipótese defendida por Luiz Antônio Marcuschi (em seu livro Da fala para a escrita - atividades de retextualização, 5ª ed., Editora Cortez), como diferenças que "se dão dentro do continuum tipológico das práticas sociais de produção textual e não na relação dicotômica de dois pólos opostos, [...] daí surge um conjunto de variações, não uma simples variação linear. [...] As diferenças entre fala e escrita são frutiferamente vistas e analisadas na perspectiva do uso e não do sistema, não considerando o código, mas os usos do código".Por isso, a atividade que iremos propor é de extrema importância, pois ressalta a diferença entre ambas as modalidades de uso da língua, sem deixar de levar em consideração as observações feitas acima, além de mostrar que a língua escrita não é mera transcrição da língua falada.
Objetivos
1) Levar os alunos à compreensão dos aspectos diferenciadores da língua falada em relação à língua escrita;
2) A partir das atividades de retextualização, evitar que os alunos mantenham, na escrita, aspectos ligados à fala, como repetições desnecessárias (pelo menos para a escrita, pois se sabe que a repetição não é pura gratuidade na língua falada);
3) Capacitar os alunos a distinguir conectivos e elementos coesivos próprios de textos orais dos de textos escritos;
4) Fazer como que os alunos reconheçam as diferenças entre o uso da pontuação própria da escrita e as marcas de entoação e pausas inerentes à fala.
Estratégias
1) A partir de textos orais transcritos pelos alunos (veja o plano de aula Português - Gravar e transcrever), peça a eles que iniciem a atividade de retextualização, eliminando do texto as marcas estritamente interacionais, hesitações, e partes de palavras (estratégia de eliminação baseada na idealização lingüística). Desaparecem as hesitações: ah..., eh, ...e..., o.., dos..., etc. E também os marcadores conversacionais lexicalizados: né, sabe, bom, bem, assim, tipo assim, certo, viu, entendeu, que acha, hã, hum, etc.;
2) Introdução da pontuação com base na intuição fornecida pela entoação das falas (estratégia de inserção em que a primeira tentativa segue a sugestão da prosódia). A prosódia vem marcada geralmente por três pontos: (...). Essa operação surge como um primeiro mecanismo de inserção da representação sonora que é marcada na escrita pela pontuação;
3) Retirada de repetições, reduplicações, redundâncias, paráfrases e pronomes egóticos (estratégia de eliminação para uma condensação lingüística). Essas eliminações são, na verdade, a eliminação de certos itens lexicais, sintagmas, orações ou estruturas que estão a mais no texto, elementos sentidos como desnecessariamente reduplicados. A retirada desses elementos em conjunto gera a necessidade de reformulações parafrásicas. O texto certamente sofre alterações na estrutura sintática. Os pronomes egóticos (eu, nós) em função de sujeito são eliminados. Pelo fato de o morfema verbal marcar a pessoa do verbo, eles se tornam redundantes;
4) Introdução da paragrafação e pontuação detalhada sem modificação da ordem dos tópicos discursivos. Introdução da paragrafação e pontuação detalhada sem modificação da ordem dos tópicos discursivos (estratégia de inserção). A questão do parágrafo não se acha necessariamente ligada à pontuação, pois diz respeito a uma decisão de agrupamento do conteúdo por critérios. Geralmente, a paragrafação surge da necessidade de se agrupar um novo conjunto temático.
5) Introdução de marcas metalingüísticas para a referenciação de ações e verbalização de contextos expressos por dêiticos (estratégia de reformulação, objetivando explicitude);
6) Reconstrução de estruturas truncadas, concordâncias, reordenação sintática, encadeamentos (estratégia de reconstrução em função da norma escrita). Essas duas operações geralmente são processadas ao mesmo tempo. Aqui já se iniciam os processos de transformação propriamente. Faz-se necessário aplicar as atividades de substituição e reorganização de natureza pragmática e morfossintática. A atenção volta-se para a regularização sintática e explicitação dos referentes. Por isso, as noções de completude, regência e concordância devem-se voltar para as regras da escrita.
7) Deve-se estar atento para a concordância entre sujeito e verbo, substituição de sujeitos como "a gente vamos" por equivalentes. Preenchimentos de frases inacabadas, típicas da fala. Eliminação de pronomes sujeitos repetidos e uso da anáfora pronominal sempre com antecedente explícito. Um dêitico como (esse, esta, aqui, lá, etc.) devem estar ligados a um referente no texto. Seu referente deve ser reconhecido no texto. Também, a evidência de preferência de estruturas coordenadas e subordinadas típicas da escrita. Segundo Marcushi, "a fala vai seqüenciando adendos à direita do núcleo verbal, no fluxo do pensamento que é formado on line - em tempo real; a escrita prefere agrupar os elementos à esquerda do núcleo verbal".
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